“2016” is the name of the multimedia concert with original music for piano, violin and cello by João Vasco.
His influences include composers from Baroque to contemporary music, but mostly the Japanese musician and composer Ryuichi Sakamoto,in particular his album “1996”.
Apart from Sakamoto he was inspired by the work of Schubert, Chopin, Stravinsky, Schnitke, Ligeti, minimalists like Steve Reich and Philip Glass and also Portuguese composers, such as Carrapatoso and Sassetti.
João Vasco is also a videographer/ filmmaker with awarded short films in national and international festivals, screened in countries of five continents. In harmony with the cinematographic spirit in “2016”´s music, João Vasco created videos that will be projected on stage, along with the musical performance.
Besides the pianist and composer João Vasco, “2016” brings together Pedro Lopes (violin) and Fernando Costa (cello), young musicians with national and international careers.
“2016” é o nome do concerto multimédia que reúne obras musicais inéditas para piano, violino e violoncelo, da autoria de João Vasco.
Para além da influência de todo o repertório que interpretou, que compreende o universo musical desde o período Barroco à contemporaneidade, João Vasco assume em ”2016” influências estéticas delineadas. Ryuichi Sakamoto e a obra “1996” são assumidamente as principais e a estas juntam-se obras de compositores como Schubert, Chopin, Stravinsky, Schnitke e Ligeti; minimalistas como Steve Reich e Philip Glass; compositores portugueses como Carrapatoso e Sassetti.
João Vasco, que é também videasta/ cineasta premiado nacional e internacionalmente, propõe em “2016” um objecto artístico invulgar, em que música e imagem são criadas pelo mesmo autor, para o mesmo propósito, num processo creativo único. Estas duas dimensões dialogam, em palco, tornando “2016” um espectáculo imersivo, profundo e memorável.
Para além de um concerto multidisciplinar, “2016” é na essência um diário de viagens. As obras musicais e respectivas imagens foram esboçadas, concebidas e visualizadas entre 2016 e 2018 durante as digressões deste pianista. Quartos de hotel, aeroportos, ruas, monumentos, bastidores, palcos, pessoas e memórias foram veículo e inspiração para as obras de “2016”, partilhado em palco e em edição discográfica.
Ao pianista, compositor, fotógrafo e realizador João Vasco juntam-se o violinista Pedro Lopes e o violoncelista Fernando Costa, jovens músicos eruditos de referência, com um percurso artístico assinalado nacional e internacionalmente.
Referir apenas a faceta musical de João Vasco seria um olhar só parcelar sobre um artista plural, cuja atividade se desdobra desde há vários anos noutras artes: fotografia, design gráfico e cinema.
Ouvir as 11 faixas de 2016 é mergulhar num universo de temas e melodias originais, conquanto sejam também povoadas de referências, dentre as quais a de Sakamoto é certamente predominante.
(…) Nessas e nas restantes há depois citações diretas de compositores que marcaram o seu percurso, ou simplesmente integram o seu “firmamento” pessoal (…) E, noutro plano, há “aromas” de tangos e milongas, de fados instrumentais e aquele “não sei quê” de muito português no carácter e contorno de certos temas.
O chamado artista completo não é propriamente alguém que seja capaz de fazer tudo, mas sim aquele que faz sempre bem tudo aquilo em que se empenha.
“(…)não me espantou que o João Vasco também fosse compositor – responsável pelo disco que aqui se apresenta – até porque o denominador comum que liga as suas várias actividades é o facto insofismável de ser um artista.”
(…)a música deste disco do João Vasco é de facto, razão suficiente para que se possa e deva afirmar que, uma vez mais, ele não falhou em nada nos seus objectivos, mantendo intacta a sua imagem de artista completo.
.